terça-feira, 29 de setembro de 2015

RELATÓRIO DE PROJETO AULA DE CAMPO

MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS
RUDENILDES DE SOUZA






GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E O MEIO AMBIENTE



Projeto de Aula de Campo apresentado como requisito avaliativo na disciplina Estágio Supervisionado em Geografia IV do Curso de Licenciatura em Geografia na Universidade do Estado da Bahia.
Orientadora:Dolores Bastos




Euclides da Cunha – BA
Setembro - 2015




SUMÁRIO






TEMA:

Geração de energia elétrica e o meio ambiente

INTRODUÇÃO


            O relatório a seguir é uma síntese de um trabalho de campo realizado no dia 26 de setembro de 2015. Onde as estagiárias Maria da Conceição dos Santos e Rudenildes de Souza, junto com o professor Júlio Matos dos Santos  da disciplina de Geografia, organizaram um roteiro de uma aula prática, sobre produção de energia elétrica na CHESF de Paulo Afonso. Através do mesmo os alunos do 3º ano B do Ensino Médio do Colégio Estadual Flaviano Dantas do Nascimento, tiveram o privilégio de conhecer de perto a CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) localizada na cidade de Paulo Afonso, formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV, que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do rio São Francisco. Sendo assim, este complexo hidrelétrico tem a maior capacidade instalada dentre as usinas do Brasil, portanto, através da aula realizada, foi possível enriquecer ainda mais os nossos conhecimentos a respeito da geração de energia.

OBJETIVO GERAL

Elaborar um roteiro eficiente, que norteie a forma da geração e distribuição de energia elétrica desde a fonte geradora, o transporte até a subestação na usina de Paulo Afonso.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


·         Desenvolver no discente interesse através de aulas práticas de Geografia e de acordo com a realidade contextual do aprendizado escolar.
·         Observar como ocorre o processo de distribuição e evolução da energia elétrica.


JUSTIFICATIVA

             
              A proposta da aula de campo é transcender os limites da sala de aula explorando a sensibilidade do contato direto dos alunos com os aspectos naturais do ambiente. Além disso, a aula de campo permite o estudo de situações que, apenas em ambiente escolar, seriam inviáveis de serem assimiladas.

METODOLOGIA

O presente relatório foi elaborado com base nas informações coletadas pelos discentes que analisaram como ocorre a geração de energia elétrica como uma forma de registrar as atividades, avaliando a qualidade na apresentação do mesmo e o impacto deste na formação acadêmica.

 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Inicialmente analisou-se que na barragem, há uma tubulação que permite, sob controle, a vazão da água da represa. Ao entrar nessa tubulação, a água converte boa parte de sua energia potencial em energia cinética e faz girar uma turbina (formada por uma série de pás ligadas a um eixo, que é ligado ao alternador). Após passar pela turbina e forçar sua rotação a água ainda apresenta energia potencial suficiente para seguir, nível abaixo, o antigo leito do rio. O eixo dessa turbina está acoplado ao eixo de um alternador (equipamento responsável em transformar a energia mecânica em energia elétrica). Observou-se que uma hidrelétrica é formada pela barragem, canal, turbina, gerador, transformador e linhas de energia, como também as partes que formam as turbinas hidráulicas que são: caixa espiral, pré-distribuidor, distribuidor, rotor e eixo, tubo de sucção e alternador, cada uma com sua função específica.
·         Caixa espiral é uma tubulação de forma toroidal que envolve a região do rotor.
·         Pré-distribuidor a sua finalidade é direcionar a água para a entrada do distribuidor.
·         Distribuidor é composto de uma série de palhetas móvel, acionado por um mecanismo hidráulico montado na tampa da turbina (sem contato com a água).
·         Rotor e eixo é o rotor da turbina onde ocorre a conversão da potência hidráulica em potência mecânica no eixo da turbina.
·         Tubo de sucção é o duto de saída da água, geralmente com diâmetro final maior que o inicial, desacelera o fluxo da água após esta ter passado pela turbina, devolvendo-a ao rio parte jusante da casa de força.
·         Alternador no alternador, a energia mecânica é transformada em energia elétrica, à semelhança de um dínamo. O alternador é caracterizado por um valor p, que define o número de pares de pólos existentes no alternador.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

             
              Diante de todas as informações obtidas concluímos que o processo de desenvolvimento socioeconômico tem um impacto direto sobre o meio ambiente, com consequências que muitas vezes se refletem de forma negativa e em determinados grupos sociais de forma mais pronunciada. Os projetos de infraestrutura para energia elétrica, embora sejam planejados para benefício direto da sociedade, também causam impactos negativos significativos sobre o meio ambiente e às populações próximas aos empreendimentos.
Os impactos de uma usina hidrelétrica sobre o meio ambiente, bem como os efeitos do uso dos recursos naturais em suas áreas de influência, têm diversas magnitudes e abrangências. Os elementos de projeto potencialmente causadores de impacto ambiental ocorrem nas fases de planejamento, construção, enchimento do reservatório, desativação do canteiro de obras e operação do empreendimento.
As vantagens em se construir uma hidrelétrica é que ocorre a transformação limpa de recursos naturais, a inexistências de resíduos poluentes, matéria prima (água) agregada à usina, proporciona irrigação, amortecimento de cheias, navegação, entre outros. No entanto como desvantagem tem a construção cara e demorada, necessidade de inundações, alagamento de florestas, como também promove a extinção de espécies e alteração do meio ambiente.
Os impactos ambientais previstos devem ser demarcados no tempo, de forma a permitir que as medidas mitigadoras ou compensatórias possam ser implementadas no momento adequado. Entretanto a visita a CHESF de Paulo Afonso ampliou os nossos conhecimentos, tanto dos discentes como de nós estagiárias. De acordo com os dados coletado e referencial teórico constatou-se que energia elétrica é o resultado da transformação da energia mecânica em energia elétrica por meio de maquinários que potencializam essa transformação de forma eficiente e econômica. Verificou-se também, o compromisso da empresa CHESF em manter as unidades de transformação de energia em boas condições funcional e aparente de maneira a estarmos convictos da sua responsabilidade e do dever cumprido, sobretudo por estar lidando com produto imperioso para saúde humana.

REFERÊNCIAS

CHESF. Disponível em: http://www.chesf.gov.br/acompanhia_pesquisaedesenvolvimento.shtml>.
ENCICLOPÉDIA DAS USINAS HIDRELÉTRICAS. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_hidrel%C3%A9trica>. Acesso em 10 de novembro de 2009.
GERAÇÃO DE ENERGIA. Disponível em: <em:<http://www.infoescola.com/energia/usina-hidreletrica>.













segunda-feira, 21 de setembro de 2015

PROJETO DE ATIVIDADE DE CAMPO



CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
Disciplina: Estágio Supervisionado em Geografia IV
Profª: Dolores Bastos de Araújo Hayne de Oliveira
Pólo: Euclides da Cunha
Graduanda: Rudenildes de Souza e Maria da Conceição dos Santos




PROJETO DE ATIVIDADE DE CAMPO: 
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E O MEIO AMBIENTE

 

Sumário


  Tema:
Geração de energia elétrica e o meio ambiente

INTRODUÇÃO

A energia pode ter várias formas (calorífica, cinética, elétrica, eletromagnética, mecânica, potencial, química, radiante), transformáveis umas nas outras, e cada uma capaz de provocar fenômenos bem determinados e característicos nos sistemas físicos. Em todas as transformações de energia há completa conservação dela, a energia não pode ser criada, mas apenas transformada (primeiro princípio da termodinâmica). A massa de um corpo pode-se transformar em energia, e a energia sob forma radiante pode transformar-se em um corpúsculo com massa.
A energia flui de forma contínua, em ambas direções, através do meio que rodeia a Terra. A fonte principal de energia é a radiação do Sol, acrescida de pequenas quantidades de calor provindas do interior do planeta e da energia das marés devidas à interação gravitacional da Terra com o Sol e a Lua. Da radiação solar, aproximadamente trinta por cento é refletida de volta para o espaço. Quase cinquenta por cento é absorvida pela atmosfera, pela a superfície terrestre e pelos oceanos e convertida em calor. Alguma coisa por volta de vinte por cento participa nos ciclos hidrológicos (evaporação, precipitação e circulação da água); resta uma pequena fração causadora dos ventos e das ondas do mar, sendo uma fração ainda menor a que se incorpora à biomassa do planeta, através do processo de fotossíntese que acontece nas folhas verdes das plantas.
Tendo em vista este fim, a visita a uma hidrelétrica pode ser uma possibilidade de alunos e professores construírem uma série de conceitos e estudarem conteúdos de diversas áreas do conhecimento.

APRESENTAÇÃO

Este projeto visa colocar de forma clara e objetiva as informações necessárias a um melhor entendimento e conhecimento do que se pretende realizar na atividade prática de campo dos conteúdos teóricos referente à disciplina de Geografia para os alunos do terceiro ano B matutino do Colégio Estadual Flaviano Dantas do Nascimento, organizada pelas estagiarias: Maria da Conceição dos Santos e Rudenildes de Souza com o apoio do professor regente Júlio Matos dos Santos.
A data para a realização desta atividade está prevista para o dia 26 de setembro de 2015 na CHESF de Paulo Afonso, localizada na cidade de Paulo Afonso. Contudo, esta atividade não pretende se limitar apenas a visita a esse determinado lugar. Ela pretende também, fazer uma análise das vantagens e desvantagens da produção de energia elétrica.


OBJETIVO GERAL


Avaliar os impactos sociais, ambientais e econômicos resultantes da criação de sistemas de produção de energia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Entender o que é energia, identificando suas diferentes formas presentes no cotidiano;
·         Diferenciar as manifestações naturais daquelas transformadas pela ação do homem;
·         Identificar e relacionar as várias formas de energia: gravitacional, elétrica, calorífica.

JUSTIFICATIVA


Tendo como objetivo ampliar os estudos feitos em sala de aula, e, considerando os conteúdos propostos no currículo escolar do ensino básico, incluindo os temas tradicionais de geografia ou os transversais, a proposta de uma aula de campo para CHESF de Paulo Afonso poderá contribuir para a formação dos alunos em qualquer nível de ensino
A construção da usina hidrelétrica de Paulo Afonso implicou em impactos significativos e transformações do espaço envolvendo questões ambientais, socioeconômicas, cultuais, dentre outras, refletindo explicitamente na paisagem local e do seu entorno. Esse cenário nos permite explorar inúmeros temas e conteúdos geográficos trabalhados em sala de aula. Considerando a riqueza geográfica dessa região destacaremos aqui algumas temáticas pertinentes ao currículo de Geografia e, que possam ser exploradas em aulas de campo na região em foco. Para tanto, recorremos aos PCN na busca de fazermos um levantamento dessas temáticas. Neste caso, há uma significativa variedade de temas e conteúdos propostos nesse documento, e que podem ser explorados na área indicada para o estudo, assim como em outras áreas com características comuns.
Compreendemos que uma aula de campo na região por nós proposta é imprescindível para a análise da paisagem e da dinâmica territorial, econômica e cultural desse lugar. Para nós, a aula de campo compreende três fases: a) levantamento de informações (caracterização geral da área) para a elaboração de um material de apoio a ser utilizado no campo e um levantamento de instituições ou pessoas que possam apoiar e direcionar o grupo em campo (viabilizações logísticas); b) as atividades extraclasses, que compreendem o momento desde a saída da escola, trajeto (ida e volta e as atividades In loco; e c) o momento do retorno, que deverá reunir um “mix” das duas fases anteriores, de forma que alunos e professores possam fazer comparações, questionamentos e expressar as diferentes percepções do grupo.

METODOLOGIA


O professor poderá refletir com os alunos sobre as transformações do espaço provocado por uma obra como uma hidrelétrica, abordando os impactos negativos supracitados, entre outros, mas também observar que grupos sociais foram beneficiados com esta construção. Para tanto, é necessário discutir o desenvolvimento econômico do Nordeste e a necessidade de geração de energia para a produção industrial, agrícola e para o consumo doméstico. Cada aluno poderá assim, expressar suas impressões iniciais sobre a temática em questão.
Em seguida alunos e professores devem buscar fontes bibliográficas sobre o tema, neste caso, a leitura de textos sobre a economia nordestina será bem adequado. Em sequência é necessário estudar o desenvolvimento urbano e a necessidade de produção de energia no Brasil, para que o aluno tenha um conhecimento aprofundado do objeto de estudo dessa pesquisa escolar.
O passo seguinte é organizar a turma em grupos e fazer a leitura dos textos a partir de questionamentos que podem favorecer o estabelecimento de hipóteses que nortearão o olhar do aluno sobre o tema em questão. Neste caso perguntas introdutórias podem ser trazidas pelo professor para que os grupos possam buscar respostas na bibliografia já lida: O que levou o governo brasileiro a construir aquela hidrelétrica? Quais os problemas decorrentes desta construção? Como se organizava a economia da região no passado e atualmente? O que mudou nesta cidade após a construção da barragem? Além de outros questionamentos, que levarão a reflexão da realidade a partir da experiência in loco.
Em seguida devem ser formuladas as hipóteses pelos grupos; estabelecidas as normas de conduta acertadas na sala de aula; o roteiro de viagem com todos os detalhes; além de outros que sejam necessários. Por fim, folhas em branco, para que os participantes possam registrar de forma escrita todas as informações, impressões e curiosidades sobre a saída. Esse caderno de campo será uma espécie de diário de viagem ou diário de campo, que deverá ser utilizado pelo aluno durante todos os momentos do estudo do meio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Diversificar as metodologias de ensino significa tornar a Geografia mais reflexiva e crítica. O uso de estratégias metodológicas como o estudo do meio e aula de campo permite aguçar a curiosidade do grupo (professores e alunos) envolvidos nessa atividade, além de unir conteúdos escolares a realidade cotidiana desses sujeitos. Constatamos, a partir da experiência vivida no campo, que a visita a uma hidrelétrica pode possibilitar ao aluno ter uma noção da grandiosidade de uma construção como esta, tendo em vista que, geralmente, ele a conhece somente por meio de fotografias em livros ou revistas e por imagens de TV (noticiários e filmes). Além disso, percebemos quanto isto representa em termos de abastecimento de cidades, além de evidenciarem na prática como efetivamente se produz energia e, ainda, o papel da usina para a região Nordeste e para o Brasil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ALBUQUERQUE. M.A.M. Século de prática de ensino de geografia: permanências e mudanças. In. REGO. N. et al. (Org.). Geografia: práticas pedagógicas para o ensino médio. Porto Alegre: Penso, 2011.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – História e Geografia.
LLARENA, M. A. A. O estudo do meio como uma alternativa metodológica para abordagem de problemas ambientais urbanos na educação básica. Dissertação (mestrado em Geografia). João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2009.